O livro de Cantares, também conhecido como Cântico dos Cânticos, é uma coletânea de poemas que descrevem o amor entre um casal. No capítulo 6, versículos 8 a 10, o autor do livro compara a beleza da mulher noiva e da mulher madura. Mas o que esses versículos nos ensinam sobre a beleza feminina?
O autor começa descrevendo a beleza da mulher noiva, usando uma linguagem poética e metafórica. Ele a compara a uma companhia de exércitos e afirma que sua beleza é deslumbrante como bandeiras desfraldadas. A mulher noiva é vista como uma jovem de beleza exuberante, que ainda não foi tocada pelo tempo e pelos desafios da vida.
No entanto, o autor não deixa de apreciar a beleza da mulher madura. Ele afirma que há sessenta rainhas, oitenta concubinas e inúmeras jovens mulheres, mas que a sua amada é única e perfeita. Ele destaca a beleza dos seus olhos, que brilham por trás do véu, e a sua figura, que é como a de uma palmeira majestosa.
Esses versículos nos ensinam que a beleza feminina não é apenas uma questão de juventude e perfeição física. A mulher madura é igualmente bela, mesmo que as marcas do tempo sejam evidentes em seu corpo e em seu rosto. A verdadeira beleza vem de dentro, daquilo que a mulher é em seu coração e em sua alma. É por isso que o autor do livro de Cantares valoriza tanto a sua amada, independentemente da sua idade ou aparência física.
Essa mensagem é relevante hoje em dia, em uma sociedade que muitas vezes valoriza a juventude e a beleza física em detrimento de outras qualidades. A verdadeira beleza é aquela que vem de dentro, da sabedoria, da bondade, da generosidade e da humildade. Essas são as qualidades que fazem uma mulher verdadeiramente bela aos olhos de Deus e dos homens.
Em resumo, o livro de Cantares nos ensina que a beleza da mulher vai além da sua aparência física. A beleza da mulher noiva é exuberante e deslumbrante, mas a beleza da mulher madura é igualmente preciosa e única. Ambas são valiosas aos olhos de Deus, e a verdadeira beleza vem do coração e da alma da mulher.
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