A viagem de Bediai, o selvagem: E o voo das borboletas negras

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Como explica o autor na introdução, neste livro ele faz uma espécie de prestação de contas a seus amigos sertanistas: os irmãos Álvaro, Cláudio e Orlando Villas-Bôas, Possidônio Bastos, Zé Bel, Acrísio Lima, Aymoré, Gilberto Pinto e Apoena Meireles. É também uma homenagem a outros brasileiros que lutaram em defesa dos povos indígenas e da Amazônia, como Darcy Ribeiro e Chico Mendes, além do etnógrafo Sidney Possuelo e do bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), Dom Pedro Casaldáliga, ambos vivos. Edilson Martins se envolveu com eles quando começou a acompanhar como repórter, no final da década de 1960, a saga dos povos amazônicos mais primitivos ainda existentes. Este diário, alinhavado entre 1973 e 1975, é “a narrativa desses contatos, alguns inaugurais no choque entre civilização e barbárie”. Admirador da obra do autor, que tem outros sete livros publicados, Orlando Villas-Bôas afirmou que “Edilson Martins (…) tem tudo para produzir a mais desconcertante (…) reflexão sobre as violências contra a Amazônia e o genocídio contemporâneo de nossos índios. Essa dívida terá que ser paga, um dia, por todos nós”. O prefácio de Apoena Meireles (1949-2004) foi escrito meses antes de seu assassinato

  • Editora ‏ : ‎ Topbooks Editora; 1ª edição (30 agosto 2014)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 258 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8574752398
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8574752396
  • Dimensões ‏ : ‎ 21.2 x 14 x 1.6 cm