Bíblia Sagrada – Tradução do Pe. Manuel de Matos Soares

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Descrição

Eis uma nova edição das Sagradas Escrituras na tradução do Padre Manuel de Matos Soares. O texto segue a edição de 1956, a última trabalhada pelo tradutor, que faleceu no ano seguinte. Nela, o Pe. Matos Soares — com o auxílio do padre jesuíta Luís Gonzaga da Fonseca, professor no Pontifício Instituto Bíblico — revisou seu próprio texto (que traduzira décadas antes da Vulgata Latina) conforme os originais hebraicos e gregos, ouvindo provavelmente o pedido do Venerável Pio XII na Divino Afflante Spiritu (1943), para que os estudiosos católicos partissem dos originais em suas traduções da Bíblia, e que por sua vez comemorava a Providentissimus Deus (1893) de Leão XIII, sobre o estudo das Escrituras — e isso antes da descoberta dos manuscritos do Mar Morto, em 1947. Essa revisão do Pe. Matos acarretou bastantes alterações que, embora não tenham modificado o aspecto geral de seu antigo texto, foram sensíveis em alguns pontos, em que o tradutor decidiu, por exemplo, ressaltar alguns hebraísmos, antes encobertos. A numeração dos versículos já segue os manuscritos originais nos pontos em que estes diferem da Vulgata (embora o padre não o diga exatamente no Prólogo). Os salmos, por exemplo, trazem entre parênteses, ao lado da numeração hebraica, a correspondência latina. Suas notas introdutórias e de rodapé também seguiram a mesma toada — iguais no todo, com correções meticulosas aqui e ali, e mais ponderadas, sem tomar partido quando a crítica, entre 1927 e 1956, suscitou dúvidas sobre algumas interpretações. Quando algum ponto do texto de 1956 nos parecia corrompido ou marcado por um lapso editorial, porém, recorremos às edições anteriores, mais cuidadosas. A ortografia foi revisada para o português do Brasil (pré-reforma), mantendo-se porém alguns nomes próprios em grafia tipicamente lusitana, por conta de sua maior proximidade com a transliteração do nome original. Ainda que não devamos de modo algum negligenciar a diretiva do Magistério para que se tome como versão latina oficial a Neovulgata, a ser usada na liturgia, e sem desconsiderarmos os esforços monumentais para compô-la — desde o início dos estudos a pedido de São Pio X, passando pela comissão instituída por São Paulo VI ao fim do Concílio, até a Scripturarum Thesaurus de São João Paulo II em 1979 —, a Editora Ecclesiae reedita e apresenta ao público este 10 nota editorial texto, cuja referência basilar é ainda a Vulgata de Jerônimo, porque foi sobre ela que durante tantos séculos os teólogos se debruçaram, foram suas páginas que os monges por tanto tempo decoraram e meditaram, e a ela se referem tantos comentários. Como uma riqueza a ser conservada, das tantas que há no tesouro da Igreja, de onde “o pai de família tira coisas novas e velhas” (Mt 13, 52), nós preservamos esta antiga tradução imprimindo-a em papel novo, a fim de que seja mais uma ocasião para os fiéis amarem e estudarem em profundidade as páginas inspiradas, pois, como disse o mesmo Doutor Máximo, “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.