107. Quem é convidado para o Reino de Deus, anunciado e realizado por Jesus?

Jesus convida todos os homens a tomar parte no Reino de Deus. Mesmo o pior pecador é chamado a converter-se e a aceitar a infinita misericórdia do Pai. O Reino pertence, já aqui sobre a terra, àqueles que o acolhem com coração humilde. É a eles que são revelados os seus Mistérios.


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Parágrafo 541

541.«Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia. Aí proclamava a Boa-Nova da vinda de Deus, nestes termos: "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: convertei-vos e acreditai na Boa-Nova!"»(Mc1, 14-15). «Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao Reino dos céus» (267). Ora a vontade do Pai é «elevar os homens à participação da vida divina» (268). E fá-lo reunindo os homens em torno do seu Filho, Jesus Cristo. Esta reunião é a Igreja, a qual é na terra «o germe e o princípio» do Reino de Deus» (269).

Parágrafo 542

542.Cristo está no centro desta reunião dos homens na «família de Deus». Reúne-os à sua volta pela sua palavra, pelos seus sinais que manifestam o Reino de Deus, pelo envio dos discípulos. E realizará a vinda do seu Reino sobretudo pelo grande mistério da sua Páscoa: a sua morte de cruz e a sua ressurreição. «E Eu, uma vez elevado da Terra, atrairei todos a Mim»(Jo12, 32). Todos os homens são chamados a esta união com Cristo (270).

Parágrafo 543

543.Todos os homenssão chamados a entrar no Reino. Anunciado primeiro aos filhos de Israel (271), este Reino messiânico é destinado a acolher os homens de todas as nações (272). Para ter acesso a ele, é preciso acolher a Palavra de Jesus:

«A Palavra do Senhor compara-se à semente lançada ao campo: aqueles que a ouvem com fé e entram a fazer parte do pequeno rebanho de Cristo, já receberam o Reino; depois, por força própria, a semente germina e cresce até ao tempo da messe» (273).

Parágrafo 544

544.O Reino é dospobres e pequenos,quer dizer, dos que o acolheram com um coração humilde. Jesus foi enviado para «trazer a Boa-Nova aos pobres»(Lc4, 18) (274). Declara-os bem-aventurados, porque «é deles o Reino dos céus»(Mt 5,3). Foi aos «pequenos» que o Pai se dignou revelar o que continua oculto aos sábios e inteligentes (275). Jesus partilha a vida dos pobres, desde o presépio até à cruz: sabe o que é sofrer a fome (276), a sede (277) e a indigência (278). Mais ainda: identifica-se com os pobres de toda a espécie, e faz do amor activo para com eles a condição da entrada no seu Reino (279).

Parágrafo 545

545.Jesus convida ospecadorespara a mesa do Reino: «Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores»(Mc2, 17)(280). Convida-os à conversão sem a qual não se pode entrar no Reino, mas por palavras e actos, mostra-lhes a misericórdia sem limites do Seu Pai para com eles e a imensa «alegria que haverá no céu, por um só pecador que se arrependa»(Lc15, 7). A prova suprema deste amor será o sacrifício da sua própria vida, «pela remissão dos pecados»(Mt26, 28).

Parágrafo 546

546.Jesus chama para entrar no Reino, por meio deparábolas,traço característico do seu ensino (282). Por meio delas, convida para o banquete do Reino (283),mas exige também uma opção radical: para adquirir o Reino é preciso dar tudo (284).As palavras não bastam, exigem-se actos (285). As parábolas são, para o homem, uma espécie de espelho: como é que ele recebe a Palavra? Como chão duro, ou como terra boa? (286) Que faz ele dos talentos recebidos? (287) Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. É preciso entrar no Reino, quer dizer, tornar-se discípulo de Cristo, para «conhecer os mistérios do Reino dos céus»(Mt13, 11). Para os que ficam «fora»(Mc4, 11), tudo permanece enigmático (288).

Parágrafo 567

567.O Reino dos céus foi inaugurado na terra por Cristo, e resplandece para os homens na palavra, nas obras e na presença de Cristo» (333).A Igreja é o gérmen e o princípio deste Reino. As suas chaves são confiadas a Pedro.


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