O que as passagens de Daniel 7 e 11 nos ensinam sobre o surgimento do anticristo?

As passagens de Daniel 7 e 11 são frequentemente associadas com o surgimento do anticristo. A Bíblia não menciona o termo “anticristo” explicitamente, mas as descrições encontradas nestes capítulos indicam a vinda de um líder ímpio que se oporá a Deus e Seu povo.

Em Daniel 7, há uma visão de quatro animais que representam quatro reinos sucessivos. O quarto animal é descrito como “terrível, espantoso e sobremodo forte” (Daniel 7:7), e é dotado de dez chifres. O versículo 8 afirma que “entre eles surgiu outro chifre pequeno”, que arrancou três dos chifres originais. Esse chifre pequeno é frequentemente interpretado como uma figura maléfica, que ascende ao poder e se opõe a Deus.

Em Daniel 11, há uma série de profecias que descrevem conflitos futuros entre os reis do norte e do sul. Embora essas passagens se refiram historicamente aos conflitos entre o Império Seleucida e o Egito ptolomaico, muitos estudiosos acreditam que essas profecias também apontam para eventos futuros. A partir do versículo 36, a linguagem utilizada descreve uma figura conhecida como “rei” ou “príncipe” que “fará segundo a sua vontade” (Daniel 11:36), blasfemará contra Deus e perseguirá os santos do Altíssimo.

Essas passagens de Daniel nos ensinam que a história da humanidade é marcada por conflitos entre o bem e o mal, e que um líder ímpio e opositor de Deus surgirá no fim dos tempos. No entanto, também nos ensinam que Deus é soberano e que Seus planos são inabaláveis. O versículo 27 de Daniel 7 afirma que, no fim, “o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo”, ou seja, Deus sempre triunfará sobre o mal.

Como cristãos, devemos estar vigilantes e orar para que sejamos fortalecidos em nossa fé, a fim de permanecermos firmes em meio às tribulações e adversidades que virão. O apóstolo Paulo nos exorta a não termos medo, mas a confiarmos em Deus e nos mantermos firmes em nossa fé: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Timóteo 1:7).



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