122. Quais os efeitos do sacrifício de Cristo na cruz?

Jesus ofereceu livremente a Sua vida em sacrifício de expiação, isto é, reparou as nossas culpas com a plena obediência do Seu amor até à morte. Este «amor até ao fim» (Jo13,1) do Filho de Deus reconcilia com o Pai toda a humanidade. O sacrifício pascal de Cristo resgata portanto os homens num modo único, perfeito e definitivo, e abre-lhes a comunhão com Deus.


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Parágrafo 613

613.A morte de Cristo é, ao mesmo tempo, osacrifício pascalque realiza a redenção definitiva dos homens (485) por meio do «Cordeiro que tira o pecado do mundo» (486), e osacrifício da Nova Aliança(487)que restabelece a comunhão entre o homem e Deus (488), reconciliando-o com Ele pelo «sangue derramado pela multidão, para a remissão dos pecados» (489).

Parágrafo 614

614.Este sacrifício de Cristo é único, leva à perfeição e ultrapassa todos os sacrifícios (490). Antes de mais, é um dom do próprio Deus Pai: é o Pai que entrega o seu Filho para nos reconciliar consigo (491). Ao mesmo tempo, é oblação do Filho de Deus feito homem, que livremente e por amor (492) oferece a sua vida (493) ao Pai pelo Espírito Santo (494) para reparar a nossa desobediência.

Parágrafo 615

615.«Como pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornarão justos»(Rm 5,19). Pela sua obediência até à morte, Jesus realizou a acção substitutiva do Servo sofredor, que oferece a sua vida comosacrifício de expiação,ao carregar com o pecado das multidões, que justifica carregando Ele próprio com as suas faltas (495). Jesus reparou as nossas faltas e satisfez ao Pai pelos nossos pecados (496).

Parágrafo 616

616.É o «amor até ao fim» (497) que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida (498). «O amor de Cristo nos pressiona, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram» (2Cor 5,14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência, em Cristo, da pessoa divina do Filho, que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é que torna possível o seu sacrifício redentorpor todos.

Parágrafo 617

617.«Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro da cruz, Ele mereceu-nos a justificação» – ensina o Concílio de Trento (499), sublinhando o carácter único do sacrifício de Cristo como fonte de salvação eterna (500). E a Igreja venera a Cruz cantando: «O crux, ave, spes unica! – Avé, ó cruz, esperança única!» (501).

Parágrafo 622

622.Nisto consiste a redenção de Cristo: Ele «veio dar a sua vida em resgate pela multidão»(Mt 20, 28), quer dizer; veio «amuar os seus até ao fim» (Jo 13, 1), para que fossem libertos da má conduta herdada dos seus pais(510).

Parágrafo 623

623. Pela sua obediência amorosa ao Pai, «até d morte de cruz» (Fl 2, 8), Jesus cumpriu a missão expiatória(511)do Servo sofredor, que justifica as multidões, tomando sobre Si o peso das suas faltas (Is 53, 11)(512).


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